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    Sindicalistas pedem adiamento da reforma, e centrais voltam a se reunir

    Representantes de quatro centrais sindicais pediram hoje (5) ao presidente Michel Temer que adie a tramitação da “reforma” da Previdência Social, argumentando que é preciso debater o tema com mais profundidade e sem “açodamento”. Essa reivindicação já havia sido feita, com a presença de mais centrais, ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A terça foi marcada por protestos em todo o país contra a proposta do governo.

    A reunião ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença de dirigentes da Força Sindical, UGT, CSB e Nova Central. Pelo governo, participaram os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

    “Precisamos debater mais esse assunto com a sociedade”, disse o 1º secretário da Força, Sérgio Luiz Leite, o Serginho. “Os empregadores têm de dar sua parte para essa reforma”, acrescentou. Ele defendeu medidas como o fim da desoneração da folha, efetiva cobrança dos devedores da Previdência e do agronegócio, entre outras. Segundo o sindicalista, o governo não deu nenhuma resposta concreta, mas a avaliação é de que o Planalto segue com dificuldades para conseguir votos suficientes para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287.

    Na próxima sexta-feira (8), representantes de todas as centrais deverão se reunir na sede da CUT, em São Paulo, para avaliar o resultado das manifestações que ocorrem hoje e decidir os próximos passos.

    Fonte: RBA

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