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    Impunidade de Temer agora está com o plenário. Confira como votou a CCJ

    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) recomendou nesta quarta-feira (18) que a Câmara dos Deputados não autorize a abertura de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), com base na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República – organização criminosa e obstrução de Justiça.

    O relatório do deputado deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que desqualifica a denúncia, foi aprovado por 39 votos a 26. Bonifácio de Andrada reafirmou que seu parecer foi “essencialmente técnico”. Assim como na votação da primeira denúncia, por corrupção passiva, o relator do caso ficou a cargo de um tucano de Minas Gerais. Na outra oportunidade foi Paulo Abi-Ackel. Não por acaso, na véspera, o senador mineiro e tucano Aécio Neves teve maioria favorável no Senado para se manter no mandato enquanto é investigado pelos mesmos crimes.

    “O que acontece esta semana no Congresso é uma permuta entre Aécio Neves e Michel Temer. Em troca do favor feito ao PSDB no dia de ontem no Senado, ao livrar Aécio Neves, estão entregando aqui nesta casa o livramento de Michel Temer”, diz em sua rede social o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), integrante da CCJ.

    “Há provas muito fortes de que Michel Temer cometeu crimes já como presidente da República. Deixá-lo no cargo é permitir que ele continue a cometer crimes como vender a Eletrobrás, que está avaliada em R$ 300 bilhões, por R$ 30 bilhões, vender parte da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, vender o pré-sal e os direitos do povo brasileiro”, afirma Teixeira. “Uma pessoa que comete esses crimes não tem a dignidade de ocupar a Presidência da República, cargo que ele comproucom parlamentares e deu um golpe sórdido.”

    A deputada Jandira Feghali (PCdoB) considera “incompreensível” que o parlamento, que por muito menos autorizou o julgamento de uma presidenta honesta, não autorize o andamento de um processo com muito mais gravidades no Supremo Tribunal Federal. “O governo ganha a batalha na CCJ, mas não a guerra. A votação vai ao plenário na semana que vem”, diz a deputada.

    Alessandro Molon (Rede-RJ) espera que os votos contra o parecer cresçam no plenário da Casa. “O governo já teve um resultado pior do que esperava. Lá no plenário o resultado será ainda pior para o governo. Os votos contra o relator vão crescer muito e nós estimamos já estar chegando em algo em torno de 300 votos contra o parecer do relato e, portanto, a favor do prosseguimento da denúncia.”

    Orientaram votação a favor do parecer: PMDB, PP, PSD, PR, DEM, PRB, PTB, SD, PSC e Pros, enquanto PT, PSB, PDT, Pode, PCdoB, PPS, PHS, Rede e Psol foram contrários. PSDB e PV liberaram suas bancadas para votar como quisessem.

    O resultado da votação foi similar ao da primeira denúncia, cujo placar foi 40 contra 25, porque foi praticamente mantida a composição da CCJ, quando foram trocados 11 deputados do PMDB, do PP, do PR, do PRB, do PSD e do SD.

    Votaram a favor do relatório

    Alceu Moreira (PMDB-RS)

    Carlos Bezerra (PMDB-MT)

    Carlos Marun (PMDB-MS)

    Daniel Vilela (PMDB-GO)

    Darcísio Perondi (PMDB-RS)

    Hildo Rocha (PMDB-MA)

    Osmar Serraglio (PMDB-PR)

    Paes Landim (PTB-PI)

    Arthur Lira (PP-AL)

    Fausto Pinato (PP-SP)

    Luis Tibé (AVANTE-MG)

    Luiz Fernando (PP-MG)

    Maia Filho (PP-PI)

    Paulo Maluf (PP-SP)

    Francisco Floriano (DEM-RJ)

    José Carlos Aleluia (DEM-BA)

    Juscelino Filho (DEM-MA)

    Antonio Bulhões (PRB-SP)

    Beto Mansur (PRB-SP)

    Cleber Verde (PRB-MA)

    Cristiane Brasil (PTB-RJ)

    N. Marquezelli (PTB-SP)

    Genecias Noronha (SD-CE)

    Marcelo Aro (PHS-MG)

    Bonifácio Andrada (PSDB-MG)

    Bilac Pinto (PR-MG)

    Del. Edson Moreira (PR-MG)

    Edio Lopes (PR-RR)

    Magda Mofatto (PR-GO)

    Milton Monti (PR-SP)

    Domingos Neto (PSD-CE)

    Edmar Arruda (PSD-PR)

    Evandro Roman (PSD-PR)

    Rogério Rosso (PSD-DF)

    Thiago Peixoto (PSD-GO)

    Ronaldo Fonseca (PROS-DF)

    Rodrigo de Castro (PSDB-MG)

    Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

    Evandro Gussi (PV-SP)

    Votaram contra

    Marcos Rogério (DEM-RO)

    Major Olimpio (SD-SP)

    Sergio Zveiter (PODE-RJ)

    José Mentor (PT-SP)

    Luiz Couto (PT-PB)

    Marco Maia (PT-RS)

    Maria do Rosário (PT-RS)

    Patrus Ananias (PT-MG)

    Paulo Teixeira (PT-SP)

    Valmir Prascidelli (PT-SP)

    Wadih Damous (PT-RJ)

    Daniel Almeida (PCdoB-BA)

    Betinho Gomes (PSDB-PE)

    Fábio Sousa (PSDB-GO)

    João Gualberto (PSDB-BA)

    Rocha (PSDB-AC)

    Silvio Torres (PSDB-SP)

    Danilo Cabral (PSB-PE)

    Hugo Leal (PSB-RJ)

    Júlio Delgado (PSB-MG)

    Gonzaga Patriota (PSB-PE)

    Rubens Bueno (PPS-PR)

    Félix Mendonça Jr (PDT-BA)

    Pompeo de Mattos (PDT-RS)

    Chico Alencar (PSOL-RJ)

    Alessandro Molon (REDE-RJ)

    Com Agência Câmara

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