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    Eleições vão dominar a política em 2014

     

    urna

     

     

    O ano mal começou, mas o principal assunto político de 2014 já está praticamente definido: as eleições. Até junho, quando ocorrem as convenções partidárias, os candidatos à Presidência, aos governos estaduais, ao Congresso e às assembleias legislativas devem se movimentar atrás de alianças e armas contra os adversários. Depois, terão até outubro para buscar votos. É quando a campanha deixa os bastidores e passa a ser discutida pela população.

    Na disputa pelo Planalto, os candidatos já estão praticamente certos e dificilmente haverá uma surpresa. A presidente Dilma Rousseff (PT) deve disputar a reeleição. É improvável, mas não impossível, que expresidente Lula seja o candidato petista. Isso só ocorreria se, por algum motivo, a aprovação ao governo Dilma despencasse.

    Do outro lado, o senador mineiro Aécio Neves deve consolidar sua candidatura pelo PSDB desbancando o ex-governador José Serra. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também deve se candidatar – embora Marina Silva, recém-filiada ao seu partido, seja atualmente mais popular do que o pernambucano. Outro que vai concorrer é o senador pelo Amapá Randolfe Rodrigues (PSol).

    Também fala-se muito de uma possível candidatura do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Como magistrado, ele pode se filiar a algum partido até abril para concorrer. Seria o elemento surpresa da eleição presidencial.

    Decisão do Supremo pode mudar o rumo da campanha

    O Supremo Tribunal Fede­­­ral (STF) promete ser novamente foco das atenções durante boa parte do ano. Diversos temas polêmicos estão na pauta do Supremo. Um deles é a ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que pede a proibição das doações eleitorais feitas por empresas. A votação foi iniciada em 2013 e interrompida por um pedido de vista do ministro Teori Zavascki. O placar do julgamento está 4 a 0 contra o financiamento empresarial de campanhas. A tendência é que os ministros barrem esse tipo de financiamento, o que deve mudar radicalmente a campanha de 2014.

    Os defensores do fim do financiamento empresarial alegam que se trata de uma interferência do poder econômico sobre o político, já que a maior parte das verbas vem de poucas empresas que têm interesses em contratos com o poder público.

    Os políticos se dividem quanto ao tema e estão preocupados com o baque que essa proibição deve causar nas doações de campanha. Em 2012, por exemplo, 97% dos custos eleitorais foram bancados por empresas. Ao mesmo tempo, se o financiamento empresarial for barrado, é possível que os candidatos recorram a novas formas de caixa dois. No Congresso, já há articulações para que seja apresentada uma proposta de emenda à Constituição para driblar a decisão do STF.

    Mensalões

    Na pauta do Supremo para 2014, está a análise dos últimos recursos do processo do mensalão. O julgamento pode definir o regime de prisão de três réus (semiaberto ou fechado) – entre eles, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

    Também está programado o julgamento dos envolvidos no mensalão mineiro – que apura desvios de dinheiro durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais e hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Ambos os casos devem respingar nas campanhas eleitorais nacionais, já que envolvem partidos que se opõem: PT e PSDB.

     
    Fonte: Gazeta do Povo

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